quando o inverno chegar…

…é tempo de tomar quentão!
Com esse friozinho chegando aqui no sul nada melhor pra esquentar do que um quentão, nesse vídeo meu amigo Leo e eu ensinamos como fazer a versão catarinense desse famoso drink de Festa de São João, ficou tão bom que todo mundo  começou a beber e esquecemos de gravar o resultado final, mas a receita tá aí, sucesso garantido.

casamento em stop motion

muito legal esse stop motion criado pelo DUMAIS que retrata a vida de um casal ao passar dos anos, muito bom mesmo, achei lá no LikeCOOL.

atchim!

O vídeo acima mostra em super slow motion o que acontece quando alguém espirra, fiquei com medo! É um tiro de shotgun!

Fonte: Super Blogs – Videorama

BBQ

Inventei de fazer um churrasco com o pessoal do inglês, mas não um churrasco qualquer, um típico churrasco americano. Pelo que pesquisei e conversei com algumas pessoas eles também fazem alguns churrascos que lembram os nossos, mas não há nada mais típico e comum que o churrasco regado a hamburger e hot dog. Pesquisando qual a verdadeira receita, achei ótimos vídeos:

hamburger:

hot dog:

Agora não tem erro! Depois eu conto como ficou. Detalhe pro sutaque e voz do nosso amigo churrasqueiro, só pode ser texano.

a fantástica volta ao mundo

fantasticavoltaaomundo

Ano passado na minha formatura, ganhei de uma amiga muito querida este livro de mesmo título deste post, que é um relato sobre o dia-a-dia e bastidores da série de reportagens do Fantástico onde Zeca Camargo e Guilherme Azevedo percorriam várias cidades do mundo conforme o público escolhia. É um livro muito interessante, não só pelos lugares mas principalmente pelas pessoas e o ponto de vista aguçado do Zeca. Eu ganhei o livro mas não tinha visto as reportagens que rolaram em 2004, tudo bem que o livro tem várias fotos, mas algumas coisas não conseguia imaginar, ontem quando acabei de ler o livro pela segunda vez, decidi achar as reportagens, foi mais fácil do que pensei, no site da Globo tem tudo! Baixei o acervo imediatamente e será bem guardado para posteridade (fiz um dvd e deixei junto com o livro). O link para os vídeos está aqui, vale a pena cada segundo.

cantadas / xavecos

Recebi essas cantadas / xavecos por e-mail, eu ri! Será que alguém usa isso realmente?

att00230

tosca

att00250

boazinha hein?!

att00248

o que tu diz? eu prefiro não comentar...

att00252

grotesca!

att00246

eu não tenho coragem...

att00244

idem anterior

att00242

dúvido que alguém fale isso

att00240

pelo menos foi criativo

att00238

essa é boa!

att00236

grotesca²²²²!

att00234

meia boca

att00232

medo...

luck!

three-leaf-clover

só três mesmo!

Ou sou o cara mais sortudo do mundo ou o mais azarado. Ontem saí com amigos para conversar. Ficamos na praia  ouvindo um som, trocando aquela idéia experta, tomando uma geladinha e depois fomos comer algo. Umas 3 da manhã quando já estava no carro vindo para casa, senti a falta das chaves de casa, revirei o carro todo e nada. Decidi fazer o traçado inteiro novamente, voltei a lanchonete, nada da chave, liguei pra um amigo pra saber se não tinha caído no apartamento dele (tinha passado lá antes) e nada também. Voltei a praia. Com olhar cirurgico avistei a chave no chão de longe, um sorriso voltou a habitar a minha face no mesmo instante. Vai ser sortudo e azarado assim…

Tchau Bahia!

3º Dia.

Na manhã seguinte vem aquele gosto de guarda chuva na boca e nada melhor que um café da manhã pra tirar. Muito cansados, passamos o dia na praia de Pitinga com as nossas vizinhas na pousada, jogamos bola e ficamos conversando. Depois fiquei mais na minha, estava refletindo sobre algumas coisas que talvez devesse ter feito diferente.

As garotas em Pitinga

As garotas em Pitinga

Ficamos o dia praticamente inteiro na praia, com paradas para almoço e dar uma voltinha na bróduei para ver o movimento e comprar mais algumas lembranças. Já haviamos deixado tudo arrumado para voltar e fomos para a última noite em Arraial, era segunda-feira não haviam muitas opções, até mesmo o meu velho e bom girassol estava apelando para um som mecânico. Por sorte uns caras estavam tocando na Pizzaria do Rapha, fiquei um pouco lá sozinho até que chegaram as meninas da pousada, depois o João de Deus, um paulista que mora no Arraial há dois anos senão me engano, um cara gente boa, tem um jeito meio grosseirão, mas no fundo tem um coração bom.

Fim de tarde no Mucugê

Fim de tarde no Mucugê

Ficamos ali trocando uma idéia, acabamos tomando uns chops a mais e comendo uma pizza, por sinal muito boa. Quando perguntei as horas, já eram quase 1 hora! O pessoal da CVC viria nos pegar por volta da 1:20, paguei a conta e sai correndo pra pousada, quando cheguei lá já estavam nos esperando.

Vanessa de SP e eu

Vanessa de SP e eu

4º Dia

Mais uma maratona de vôos, a volta é sempre cruel, e eu estava morto de cansado, não tinha dormido na noite anterior, então pensa em alguém cansado, multiplica por 2, era eu. Chegamos no aeroporto cedo literalmente eram por volta das 2:15 da manhã, e o nosso embarque era as 3 e alguma coisa, não deu outra, peguei um banco só pra mim, usei a mochila como travesseiro e dormi ali mesmo. Quando acordei o aeroporto estava cheio, algumas pessoas estavam em pé perto de mim e me olhando de cara feia, acho que elas queriam sentar… Já estava quase na hora de embarcar e eu ainda me sentia cansado, não foi a toa que dormi boa parte dos voos até São Paulo,  onde deveriamos aguardar 5 horas por uma conexão, foi de matar!

Sampa

Sampa

O que me salvou do suícidio no aeroporto foi ter conhecido um Sr. de 70 anos chamado Vicente, conversamos um pouco e encontramos vários gostos em comum, esportes radicais (montanhismo no caso), fotografia e viagens, contei pra ele os meus planos e por coincidência a história da vida dele se parece um pouco com a minha até agora. Deixei o meu e-mail com ele e ficamos de manter contato. Por volta das 6 da tarde estavamos novamente em solo catarinense e exaustos, se me perguntasse se toparia pegar um vôo ali mesmo e fazer tudo novamente, eu iria sem sombras de dúvida.

Bahia: rallye dos sertões “for all”

Então, então… não aguento mais entrar nesse blog (acho que sou apenas eu que entro) e ver a mesma história inacabada, pois bem, espero conseguir fazer agora um resumãoo e finalizar de uma vez.

ô vida ruim

ô vida ruim

2º Dia

Após acordarmos um pouco cansados, eu um pouco ressacado, olhamos no relógio e eram 15 para as 10:00, iriamos perder o café da manhã, corre! Conseguimos chegar a tempo para fazer um desjejum decente. Após o super café da manhã da pousada e um bom banho estamos prontos para as aventuras do dia, tinhamos decidido alugar um carro e encarar as áreas mais isoladas de Arraial, antes de sair trocamos uma idéia com o Sr. Ricardo da pousada para saber quais lugares ele recomendava que fossemos. Com a chave na mão e loucos de vontade para pegar um pouco do sol baiano (ainda estava chuviscando um pouco no centro), tocamos o pé na estrada, não sei antes abastecer o carro e pegar a gasolina mais cara que eu já vi, R$ 2,90 o litro! Percorremos alguns quilômetros de asfalto até chegar na estrada com destino a praia do Taípe (pra mim a mais bonita), foram sofridos quilômetros em estrada de barro, com muitos burucos e armadilhas, ainda mais que havia chovido bastante no dia anterior (a primeira chuva do ano disseram os populares para nós depois, sortudos hein?), mesmo com todos os obstáculos conseguimos chegar na praia inteiros, o carro também. O visual compensava todo o martírio, os olhos ficavam um pouco perdidos, deslumbrados com todas aquelas cores, água cristalina, céu azul, aquela areia branquinha e sol, muito sol. A praia estava bem deserta quem mais enfrentaria aquela estrada? era praticamente nossa.

Cores de Taípe

Cores de Taípe

Fomos logo tomar uma água de cocô e conhecemos uma figura muito legal, um homem que mora ali mesmo e tira todo seu sustento da sua “terra”, me contou ele que os irmãos eram donos de terras vizinhas, mas venderem, segundo ele ainda vão se arrepender de ter feito tal negócio, nosso amigo estava um pouco anestesiado, talvez sem dúvida tenha fumado um cigarrinho de marca ruim, se é que você me entende, mas tudo bem, cada um na sua.

Depois de muito descanso, sol (o mais forte que já experimentei por sinal), sombra e água fresca, era hora de conhecer novos lugares, fomos em direção as praias de trancoso/nativos/coqueiros, já era meio tarde, tinhamos “perdido” muito tempo em taípe, então fomos apenas para conhecer mesmo. Em nativos, você precisa atravesar um mangue cheio de carangueijos para chegar a praia, claro que por uma passarela, nunca tinha visto um mangue antes, o cheiro não é muito bom, mas mesmo assim é interessante, lembrei daquele cara da novela que tinha um diabinho, lembra? O zé galinha, pensei nessa gente que vive dos carangueijos do mangue, não deve ser nada fácil.

Equipe de Rallye

Equipe de Rallye

Já cansados e decididos a voltar para o centro e provar uns acarajés, fizemos o caminho de volta, dessa vez pegamos só asfalto, um alívio para o motorista (eu) que já estava um pouco traumatizado com a experiência anterior. O caminho de volta nos presenteou com bonitas paisagens de campos, misturados com o pôr do sol e alguns montes, como nosso carro não tinha som, vinhamos cantando no caminho músicas aleatórias, cena de cinema, foi bem legal, incrível como coisas simples podem te deixar tão bem.

Provando o famoso acarajé

Provando o famoso acarajé

De volta ao centro,  fomos direto a caça dos famosos acarajés, haviam apenas duas senhoras que faziam no centro, e no dia anterior elas não trabalharam porque estava chovendo considerávelmente, e oras, elas são baianas… Fizemos amizade com a baiana dona da barraca que estava funcionando, muito simpática ela. Pedimos apenas 1 para provar, e na primeira mordida que dei, já pedi mais um pra mim e deixei o outro para a Amanda. Adorei o acarajé, de lambuja comprei algumas cocadas baianas para trazer para a minha mãe, a cocada deles é diferente, é bem mole, mas é muito gostosa, como a minha mãe adora côco, não poderia trazer nada melhor pra ela.

Era hora de descansar um pouco, tomar um bom banho e se preparar para a noite. Conversamos com uma funcionária da pousada muito gente boa, a Poca, para saber o que ia rolar no Arraial (já estavamos decididos a ir para Porto Seguro porque pensamos que não haveria nada demais por ali), descobrimos que haveria dois forrós naquela noite, fomos nos dois, o primeiro eu fugi um pouco porque não sou bom dançarino e não tava muito a vontade lá sozinho vendo a Amanda dançar (confesso que fiquei com um pouquinho de ciúmes, é… ciúmes) e decidi ir pro meu refúgio cultural, o Girassol. Lá estava rolando um MPB de primeira, conheci umas figuras carimbadas do Arraial acompanhado de algumas heinekens, até que a Amanda veio me chamar pra ir com ela pro outro Forró, ela e umas garotas que ela  fez amizade, que por sinal estavam no mesma pousada que nós e achavamos que elas eram um casal, depois descobrimos que eram irmãs (Wanessa e Renata), e elas em contra partida também acharam que éramos um casal, quem não acharia? No segundo forró foi legal, arrisquei uns passos com as meninas, tomei mais umas e acabei falando coisas que não devia pra Renata, que controu pra Amanda e ela ficou meia grilada comigo, fui pro bar do forró e acabei conhecendo um cara chamado Philip, um inglês que escreve pra uma revista que eu não consigo lembrar o nome, ficamos trocando idéias até tarde e vi o dia nascer na praia do mucugê.

Bahia: “A terra da felicidade”

Baianinhas

Baianinhas

Olá!

De volta à terrinha (SC), após 4 dias na Bahia (Arraial D’Ajuda) e 1 dia perdido entre aviões e aeroportos, ainda sinto as consequências do excesso de sol e ar condicionado, a gripe bateu forte! Mas então, quero registrar  a minha experiência nessa terra tão falada e almejada pelos turístas chamada Bahia, sobre as pessoas, a arquitetura, as peculiaridades, as lições e tudo que aconteceu nesses dias.

1º Dia e Meio

O nosso primeiro vôo partiu as 14:00 do dia 20 no aeroporto de Navegantes, e por volta das 13:20 já estavamos aguardando o embarque, como tinhamos feito o check-in via web, bastava imprimir os cartões de embarque (4 aliás) e despachar a bagagem. De Navegantes-SC a Congonhas-SP foi um vôo tranquilo e bem rápido, acho que não chegou a 50 minutos (já havia feito esse mesmo trajeto em 2003 por duas vezes, mas via GOL), tenho que registrar que o serviço de bordo da TAM me pareceu melhor que o da GOL que experimentei em 2003, hoje não sei como está, mas algumas pessoas que encontramos em Arraial e foram de GOL, nos disseram que não gostaram muito. Um fato engraçado sobre o serviço de bordo é que a maioria das pessoas do avião estava viajando a negócios (pelo menos parecia) enquanto todos estavam tomando sucos e refrigerantes, eu fiz questão em pedir duas cervejas em tom de voz mediano quando todos na proximodade deram uma espiadinha, situação engraçada. Chegamos em Sampa por volta das 15:00, e para a “felicidade geral” o nosso próximo vôo era apenas as 19:40, o que siginifica quase 5 horas num aeroporto, rodamos e rodamos, vimos alguns famosos (Moacir Franco e Rita Lee), fizemos de tudo para passar o tempo. Antes disso encontramos a Talita da agência Cubo e o Guimel que é um dos novos Eles3 para fazer um vídeo/entrevista sobre o lance da promoção, foi bem legal, tanto conhecer eles como a nossa entrevista.

Eu, Talita, Guimel e Amanda

Eu, Talita, Guimel e Amanda

Não quero perder muito tempo falando das conexões, escalas, mas não tem jeito, vou tentar resumir: depois de Sampa, passamos por Belo Horizonte, Salvador e finalmente em Porto Seguro, isso as 2 da manhã do dia 21. A recepção no aeroporto foi estranha, primeiro pelo aeroporto que parece uma rodoviária bem chumbrega, com portas pequenas, todos passando ao mesmo tempo, provavelmente cansados do percurso ou simplesmente aguniados para aproveitar suas “férias”, no mais, várias plaquinhas de identificação e CHUVA!
Pegamos uma van da CVC com outras pessoas com destino a Arraial D’Ajuda, conhecemos algumas pessoas legais no caminho, uma família, uma mulher e seu filho, ambos de MG, um senhor de SP e era e mais um casal que não sei de onde eram. Nesse mesmo translados já conhecemos um baiano chamado Jairo, muito gente boa, super bem humorado e que nos deu algumas dicas sobre o lugar, o jeito de falar e as gírias locais já garantiram algumas risadas. Pois bem, chegamos na pousada, era por volta das 3 da manhã, chuvendo, e adivinha? Tudo fechado, tocamos a campanhia por uns 15 minutos, até que conseguimos acordar o Sr. Ricardo, proprietário da pousada Varanda do Sol. Chegamos muito cansados, tomamos banho e não deu outra: CAMA!

No outro dia acordamos bem cedo, eram umas 7/8, pausa para um banho, aquele desjejum, e pernas pra que te quero! Como ainda estava chuvendo e não queriamos perder nenhum segundo mais, pegamos um guarda-sol emprestado e fomos passear pela vila em grande estilo. Rodamos por tudo, Beco das Cores (imagina um beco cheio de lojas e barzinhos), conhecemos todos os restaurantes e lojas da rua do Mucugê, fomos a Bróduei, uma rua onde tudo acontece e se escreve assim mesmo, até chegar na Igreja de Nossa Senhora D’Ajuda, onde rolou um momento sinistro da viagem. Eu nunca fui um cara muito ligado com o lado espiritual, religioso, superticioso e etc, mas entrar nessa igreja, especialmente numa sala denominada a “Sala dos Milagres”, onde haviam centenas, milhares, de fotos, partes de corpos esculpidas em cera ou madeira e outros objetos, cada um representando uma história de sofrimento e também de bênção e alegria. Essa sala me vez sentir algo bem diferente, uma sensação díficil de se explicar, mas existe algo ali, não sei explicar se é bom ou ruim, mas a sensação, pelo mentos pra mim, não foi das melhores, mas mesmo assim valeu a pena, era algo pesado, entende?

Qualquer semelhança é mera coincidência

Qualquer semelhança é mera coincidência

Depois tomamos banho na praia do Mucugê, aproveitamos também a piscina da nossa pousada até não aguentar mais. Após toda essa atividade, lá por umas 3, 4, 5 da tarde (não sei dizer ao certo os horários porque nunca estava com celular, muito menos com relógio), fomos comer num restaurante chamado Bárbara Bela,  na rua do Mucugê ( já ia me esquecendo de um detalhe, todas as lojas e restaurantes, não todas, mas a grande maioria, abre apenas após as 18:00, ô baianada hein!). Comemos um camarãozinho pachá, que nada mais é que uns camarões graudos, com um molho agridoce acompanhado de uns pedaços de queijo quente, muito bom.

Coisas da Bahia

Coisas da Bahia

Mais a noite estava rolando um reggae no Bar/Restaurente Girassol (o meu preferido), curtimos o reggae, uma sinuquinha, depois rolou um DJ e assim fomos até a festa acabar, não sem antes eu ter que ir na pousada umas 2 vezes pois o tal do camarão não me caiu muito bem, mas nada que pudesse estragar a festa.
No próximo dia tem rallye, forró, girassol, bebedeiras, lances estranhos, mas isso tudo eu conto em outro momento. Axé!


quem? onde? quando?

Fernando Phillipi (fRy)
agora com vinte e quatro, sou escorpião, o dia é quatro e o mês é novembro. curioso e criativo. adorador de cinema, fotografia, música, esportes radicais, viagens e uma boa festa. por enquanto em santa catarina, brasil.